No início do mês de fevereiro de 2015 a vereadora Denise Gelain(PDT), apresentou na Câmara de Vereadores projeto de lei para que seja disponibilizado, em cada escola municipal, um profissional habilitado na área pedagógica para a realização de avaliação precoce e encaminhamento a outros serviços necessários e mediação no processo de ensino-aprendizagem dos alunos portadores de transtornos de aprendizagem. A sugestão da vereadora cria em Sarandi o Programa de Atenção Integral aos Alunos com Diagnóstico de Transtornos de Aprendizagem como dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia.
A vereadora acrescenta no texto do projeto que a prefeitura deve proporcionar aformaçãocontinuadaaosprofessoresafimdecapacitá-los para a identificação precoce das crianças com suspeita de sinais de distúrbios de aprendizagem para um melhor atendimento educacional desses alunos
Através do programa, fica estabelecido que as escolas da municipalidade devem assegurar às crianças e adolescentes com transtornos de aprendizagem o acesso aos recursos didáticos adequados ao desenvolvimento de sua aprendizagem, visando seu pleno desenvolvimento físico, mental, emocional, moral, espiritual e social, adotando as seguintes estratégias,permitir que o aluno com diagnóstico de transtorno de aprendizagem use computador para elaborar trabalhos escritos, inclusive, com o uso de corretor ortográfico, a realização de provas orais no caso de alunos com transtorno de aprendizagem do tipo “dislexia”, que o aluno com transtorno de aprendizagem do tipo “Discalculia” tenha acesso à máquina de calcular durante as lições de matemática, bem como nas provas aplicadas, permitir a gravação de aulas expositivas, com recursos próprios do aluno, visto que o aluno com transtorno de aprendizagem apresenta dificuldades para anotar e prestar atenção ao mesmo tempo ,proporcionar a colaboração de leitores internos devido à velocidade da leitura do aluno, nos momentos de avaliação (o papel de um leitor é ler o exame para o aluno e voltar a ler as respostas se for solicitado a fazê-lo. O exame deve ser lido em voz alta sem qualquer alteração do seu teor, exclusivamente por outro pedagogo da instituição e aumentar o tempo de realização das avaliações, caso necessário, para o aluno com transtorno de aprendizagem.
Denise explica no seu projeto que “ o mau ou o bom prognóstico das crianças com transtorno de aprendizagem não depende apenas de fatores biológicos, mas do diagnóstico precoce, e consequentemente do início do atendimento escolar especializado tão mais cedo quanto possível “.