História Política de Sarandi
ORIGEM DO TERRITÓRIO
O Município de Sarandi tem seu território formado por terras que, inicialmente, faziam parte de Rio Pardo (1809), desmembrado, após, para o município de Cachoeira do Sul (1819), mais tarde, Cruz Alta (1834) e, finalmente, em 1857, Passo Fundo.
Em 1897, João Vergueiro, proprietário da Fazenda Sarandy, anexa três posses e aumenta seu tamanho para mais de setenta mil hectares. Em 1906, Nicolau de Araújo Vergueiro vende a fazenda para uma firma uruguaia: Maílhos, Mouriño & Lapido. Como o território era vasto e difícil de se administrar como um todo, os uruguaios iniciam um projeto de colonização particular: surge a Colônia Sarandy.
A partir de 1930, começam a surgir ideias emancipacionistas, sendo 1938 o ano do início da campanha, tendo como presidente o Dr. Mário Azambuja, acompanhado por Armínio da Silva, Álvaro Barcelo Sant'ana, Antônio Oltramari, João Piccini, Etelvino Ferreira Prestes, entre outros.
O Município de Sarandi foi criado pelo Decreto nº 7.840, de 27 de junho de 1939, pelo Interventor Federal do Rio Grande do Sul, Cel. Osvaldo Cordeiro de Farias. A instalação do Município só ocorreu em janeiro de 1940, em decorrência do Decreto Lei nº 8.037, de 16 de dezembro de 1939.
O Município recém-instalado contava com população com cerca de 35.000 habitantes e seu território tinha 3.471 km², divididos em quatro distritos: Sarandi (sede), Rondinha, Constantina e Nonoai. Posteriormente, o Município de Sarandi aumentou o número de seus distritos com a criação de Ronda Alta (então Rondinha do Campo), Liberato Salzano (Marcolino – Baitaca) e Trindade (Linha Trindade).
Obs.: Deve ser lembrado que a nomeação dos prefeitos ocorria devido ao período político nacional conhecido como "Estado Novo".