Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã de quarta-feira, 22, o presidente do Legislativo Municipal, Edson Tadeu Cezimbra, e o contador da Casa, Rubens da Silva Martins, esclareceram os motivos da troca de empresa que fará as provas para o concurso público do próximo dia 5 de março.
De acordo com as declarações de Rubens, responsável pela organização do concurso, devido às muitas especulações de concurso “forjado”, interrupções no processo, e o grande número de inscritos – são 691 inscrições de candidatos de 150 cidades e 10 Estados – a Mesa Diretora autorizou a busca por uma nova empresa, de grande porte e atuação em cenário maior, para a execução das provas.
“Entramos em contato com várias empresas do ramo, sempre na busca de melhores preços, mas somente a Fundatec respondeu e se disponibilizou a dar continuidade ao processo”, disse Rubens, destacando que é uma empresa que passa credibilidade, tamanha sua representatividade neste cenário.
Um dos motivos da entrevista também foi esclarecer o valor a ser pago para a Fundação. Amparados pela Lei, com orientações do Tribunal de Contas e do IGAM (Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos) o valor foi negociado e ficou dentro dos preços cobrados no mercado. O valor acertado para a Fundatec dar continuidade ao processo é de R$ 28.683,00.
O conteúdo programático e o número de questões e aplicação da prova continuarão os mesmos constante no edital de lançamento do concurso. O que muda é o fato de que as questões serão elaboradas pela Fundatec.
A realização do concurso público é uma necessidade do Legislativo de Sarandi, haja vista o apontamento do Tribunal de Contas de que, para desempenhar as funções administrativas da Câmara tem de ser uma pessoa concursada, e não exercendo cargo de confiança. Hoje a Câmara possui apenas dois funcionários estáveis.
Questionado sobre o impacto financeiro que poderá gerar no Legislativo, Rubens observou que seria necessária uma pesquisa para ter exatidão na resposta, porém disse acreditar que não haveria grande impacto, uma vez que, ao nomear os dois cargos através de concurso, deverão sair no mínimo dois CC’s, enfatizando ainda que são cargos estipulados em Lei e que, caso não sejam efetivados, podem render apontamentos pelo Tribunal de Contas e sanções ao Legislativo Municipal.( Jose Leal-Divulgação Câmara de Vereadores)(Fonte Jornal Folha da Produção)