Projeto de Lei do Legislativo que homenageia a família de Maximino Tonello, é aprovado por unanimidade na 21ª Sessão Ordinária de 2020
Nesta segunda-feira(14), a Câmara de Vereadores de Sarandi realizou a 21ª Sessão Ordinária no Plenário do Poder Legislativo.
PUBLICADO EM 21/09/2020 - 14:15

Nesta segunda-feira(14), a Câmara de Vereadores de Sarandi realizou a 21ª Sessão Ordinária no Plenário do Poder Legislativo. Na oportunidade, em homenagem a família de Maximino Tonello, os parlamentares aprovaram o PLL Nº 038/2020 que altera denominação da rua Augusto Cipriano Ceresoli, no Bairro Universitário, que passa a se chamar rua Maximino Tonello, alterando a Lei Municipal Nº 4.656, de 06 de dezembro de 2017.

Histórico do Sr. Maximino Tonello.

Maximino Tonello nascido em 15 de novembro de 1922, na cidade de Encantado/RS, filho de agricultores, Pietro Tonello e Luiza Bozeto Tonello, neto de imigrantes italianos oriundos da região do Vêneto, quando de sua chegada ao Brasil, em 1889, estabeleceu-se no Rio Grande do Sul.
Casou-se com Maria Bonamigo, na data de 12 de junho de 1948, e desta união nasceram onze filhos, sendo sete homens e quatro mulheres (Leda, Aristides (in memoriam), Algemir, Leônidas, Osvaldo, Pedro (in memoriam), Salete, Sérgio (in memorian), Bernadete, Luis Carlos e Airton).
Logo, quando se casaram, residiram no município de Rondinha/RS, sendo que depois do nascimento do quinto filho, decidiram que seria melhor para eles que morassem mais perto da cidade, então, em um dia, veio até a localidade de Linha Bonita, em Sarandi/RS, a cavalo, e no mesmo momento se encantou pelo local, voltando para contar a sua esposa que havia achado o local ideal para criar seus filhos, por ser próximo à cidade e, dessa forma, facilitar o acesso à escola, pois sempre acreditou na importância dos estudos.
Durante seus anos morando na Linha Bonita, foi sócio-fundador da Cotrisal e atuou fortemente como membro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Sarandi, também colaborando junto à Paróquia nos festejos de Santo Antônio. Sempre foi muito dedicado à lavoura, à criação de suínos, para poder dar sustento à família. Sua relação com vizinhos era de respeito, sendo muito atencioso e prestativo.
Homem de personalidade forte, católico praticante, frequentava todos os domingos a igreja e rezava todas as noites o terço, junto à família. Sempre fez questão de preservar as tradições italianas com filós, comidas típicas e muitas cantorias e jogos italianos.
Faleceu aos 59 anos, no dia 2 de novembro de 1981, em sua residência, na Linha Bonita.

Publicação:
Lori Oliveira
Assessor Imprensa/CMS