Atendendo convocação da Câmara de Vereadores, feita pela bancada do PDT, o secretário de saúde do município, Gilmar Picollo, esteve na sessão do dia oito de maio prestando esclarecimentos sobre aquela secretaria. Durante mais de uma hora o secretário respondeu questionamentos sobre vários setores e ações daquela secretaria, a maioria das indagações foram da bancada do PDT.
Os vereadores oposicionistas soilicitaram informações e respostas para questionamentos sobre quais exames ou serviços o município “ compra” em Carazinho e no Hospital Comunitário, perguntado sobre os critérios para a concessão de ajuda para exames ou medicamentos de alto custo Picollo disse que a obrigação do município é com a saúde básica, as demais “ situações são pelo SUS” e que o município não tem obrigação de ter serviços de especialidades.
Os vereadores do PDT indagaram sobre porque “ comprar “ serviços em Carazinho e obtiveram como resposta que oque é pago naquela cidade não é oferecido pelo Hospital Comunitário e aproveitou para pedir apoio para a manuitenção e ampliação do Consórcio Intermunicipal de Saúde pois, segundo ele, com mais serviços aqui em Sarandi resultará em mais recursos para o municipio e para o hospital, cita como exemplo o programa Rede Cegonha a ser implantado no HCS que trará para o hospital os serviços de atendimento a gestantes e partos de 13 municipios da região.
Os vereadores pedetistas, Erni Maciel, Denise Gelain, Rudimar Signor e Wilmar Azeredo alertaram o secretário sobre reclamações da falta da atendimento no ESF do Bairro Vicentinos com obras que estão sendo realizadas no local e pediram ao secretário para que não ocorra naquele posto de saúde o que ocorreu no Bairro Santa Catarina onde segundo os vereadores “ a história foi desrespeitada” quando o posto de saúde foi ampliado e as placas indicativas das administrações que construiram aquele posto foram arrancadas e jogadas fora.
O secretario deixou várias perguntas sem resposta afirmando que buscaria as informações solicitadas e repasaria aos vereadores. Picollo foi cobrado tambem sobre a promessa de atendimento as 24 horas da farmácia do CAMS e a falta de um ginecologista mesmo com essa contratação já ter sido aprovada pela Câmara de Vereadores, o secretário respondeu que essas duas situações estão sendo “ estudadas” e alega nesse momento a falta de recursos. Perguntado sobre o repasse de cerca de três milhões de reais para organização conveniada com o municipio para a contratação de profissionais para a area da saúde o secretário não respondeu.
Os vereadores do PDT solicitaram ainda várias imformações sobre o impasse ocorrido com o repasse de medicamentos do Estado e o envolvimnento de uma funcionária em possiveis irregularidades . Os vereadores indagaram de quem era essa responsabilidade, se havia controle das sobras desses medicamtos e se há uma relação dos beneficiados e dos medicamtos, o secretário respondeu que essas questões estão sendo investigadas pela policia após a denúncia envolvendo uma funcionária e que essa era cedida pelo município ao Estado e de que era dela a responsabilidade sobre esse medicamentos e conclui afirmando que não tinha maiores informações sobre o inquérito em andamento pois o município não faz parte do processo. O vereador Delegado Cezimbra, presidente do Legislativo, explicou como está agindo a Policia Civil no caso envolvendo a referida funcionária.
O vereador Paulo Colett, PP, perguntou ao secretário se o mesmo havia tido acesso aos depoiomentos do caso envolvendo possíveis irreglaridades no repasse de medicamentos do Estado, o secretário Picollo respondeu que não pois o processo está tramitando na justiça. O vereador sugeriu que ao final de cada mês os responsáveis por cada setor apresente relatório detalhado dos trabalhos realizados. O vereador Airton Ortiz, PP, traçou uma pequena trajetória dos atendimentos em saúde lembrando que no ano de 2000 o ex-prefeito Nicola melhorou os serviços acabando com as filas no posto de saúde, serviços ampliados pelo prefeito Cardozo com a construção do “ Postão” e o prefeito Paulo Kasper, para manter os serviços teve que cortar salários e sugere uma reunião entre Executivo, Legislativo e Hospital Comunitário para melhorar o atendimento á população . O vereador Delegado Cezimbra, presidente, disse concordar com as colocações do vereador Ortiz sobre a parceria com o HCS e alem da saúde básica o município buscar recursos para aquisição de medicamentos caros para quem não tem condições de adquirir.
O vereador Alex Rodrigues, REDE, reconhece que os recursos são escassos mas cobra a aplicação de verba federal conseguida para o município no valor de 200 mil reais para a área da saúde e que poderiam ser aplicados na aquisição de exames e cobrará tambem a promessa da abertura da farmácia do “ postão” as 24 horas. A vereadora Norma Ewerling, PP, lembrou ao secretário que os postos de Ati-Açú e Beira Campo estão sem médicos, Picollo respondeu que o problema seria soluicionado nos próximos dias. ( Jose Leal-Divulgação Câmara de Vereadores )